quinta-feira, 13 de julho de 2017

A Grande Mancha Vermelha de Júpiter

Fotos inéditas da sonda Juno revelam imagens incríveis da mancha duas vezes maior que o Planeta Terra


Nasa, a agência espacial americana, publicou na quinta-feira, dia 13, imagens inéditas da Grande Mancha Vermelha de Júpiter, feitas pela sona Juno na semana passada.
A espaçonave sobrevoou a cerca de apenas 10 mil km de altura a imensa e violenta tempestade que há séculos assola o maior plante do sistema solar.
De acordo com cálculos dos cientistas, a Grande Mancha é duas vezes maior que a Terra e seus ventos sopram a mais de 640 km por hora.

Viajando a uma velocidade de 50 km por segundo, a Juno recolheu informações que a Nasa acredita serem fundamentais para entender o fenômeno que astrônomos observam desde o início do século 19.
"Durante centenas de anos, os cientistas observam e se questionam sobre a Grande Mancha", disse o cientista-chefe da missão, Scott Bolton.
"Agora temos as melhores imagens dessa tempestade famosa. Precisaremos de algum tempo para analisar todo os dados enviados pela sonda e seus oito instrumento científicos para lançarmos nova luz sobre passado, presente e futuro da Grande Mancha".

A grande mancha está perdendo força
O sobrevoo da Grande Mancha fez parte da sexta volta que a sonda deu ao redor de Júpiter - a primeira ocorreu em 27 de agosto do ano passado -, em que os cientistas esperam desvendar mais mistérios sobre o planeta.

Dados atuais da Grande Mancha:
Tem diâmetro de 16 mil quilômetros.
As primeiras observações sobre sua existência datam de 1830, mas há registros de observações feitas por astrônomos de uma mancha vermelha na superfície de Júpiter no final do século 17
Segundo cientistas, a tormenta parece estar diminuindo de tamanho.

Uma das grandes dúvidas do cientistas é sobre o que dá à Grande Mancha a cor avermelhada. A teoria vigente é que isso seja resultado da presença de nuvens formadas por amoníaco, ácido sulfídrico e água.
Outra questão é por que a tempestade continua ativa depois de centenas de anos. Alguns cientistas acreditam que a tormenta tem raízes profundas, e por isso é necessário investigar que há debaixo das nuvens.
Algo que a Juno tentará fazer em sua próxima aproximação de Júpiter, em setembro.

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